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Joubert de Carvalho |
Curiosamente, este cateretê vem pelos anos afora sendo cantado com um erro na letra. O fato foi descoberto nos anos cinqüenta pelo pesquisador Paulo Tapajós, que estranhava os versos: "Se compro na feira feijão, rapadura / pra que trabalhar?". Quem compra geralmente trabalha... Foi o próprio Olegário quem lhe esclareceu: "o verso correto é 'se ganho na feira feijão, rapadura'. Acontece que, na primeira gravação, Gastão Formenti cantou 'se compro', cristalizando-se o erro a partir desse disco".
De Papo Pro Á (cateretê, 1931) - Joubert de Carvalho e Olegário Mariano - Interpretação: Paulo Tapajós ("Luar do Sertão - Músicas de Catulo e Joubert", Fontana, 1972)
E Não quero outra vida B7 Pescando no rio de Gereré Tem peixe bom Tem siri patola E De dá com o pé B7 Quando no terreiro Faz noite de luá E vem a saudade Me atormentá Eu me vingo dela Tocando viola E B7 E B7 E De papo pro á Se compro na feira Feijão, rapadura, B7 Pra que trabaiá Eu gosto do rancho O homem não deve E Se amofiná (refrão)
Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.
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