Francisco Alves e Carlos Galhardo deixaram de lançar "Rosa" porque rejeitaram Carinhoso, destinado ao lado "A" do mesmo disco. Sobrou, então, a valsa para Orlando Silva, que lhe deu interpretação magistral. Segundo Pixinguinha, "Rosa" é de 1917 e chamou-se originalmente "Evocação", só recebendo letra muito mais tarde. "O autor dessa letra" - esclarece ainda Pixinguinha - "é Otávio de Souza, um mecânico do Engenho de Dentro (bairro carioca) muito inteligente e que morreu novo". Sobre a gravação original, há um erro de concordância de Orlando, que canta "sândalos dolente".
Aliás, o cantor abandonou esta música após a morte de sua mãe, dona Balbina, em 1968. Era sua canção favorita, e o sensível Orlando jamais conseguiu voltar a cantá-la sem chorar. "Rosa" é uma linda valsa "de breque", mas de difícil interpretação vocal, especialmente para o uso de legatos, já que as pausas naturais são preenchidas por segmentos que restringem os espaços para o cantor tomar fôlego.
Quanto à letra, é também um exemplo do estilo poético rebuscado em moda na época: "Tu és divina e graciosa, estátua majestosa / do amor, por Deus esculturada e formada com o ardor / da alma da mais linda flor, de mais ativo olor / que na vida é preferida pelo beija-flor... '. O desafio de regravar "Rosa" foi tentado por alguns intérpretes, sendo talvez o melhor resultado o obtido por Marisa Monte; em 1990, com pequenas alterações melódicas.
Aliás, o cantor abandonou esta música após a morte de sua mãe, dona Balbina, em 1968. Era sua canção favorita, e o sensível Orlando jamais conseguiu voltar a cantá-la sem chorar. "Rosa" é uma linda valsa "de breque", mas de difícil interpretação vocal, especialmente para o uso de legatos, já que as pausas naturais são preenchidas por segmentos que restringem os espaços para o cantor tomar fôlego.
Quanto à letra, é também um exemplo do estilo poético rebuscado em moda na época: "Tu és divina e graciosa, estátua majestosa / do amor, por Deus esculturada e formada com o ardor / da alma da mais linda flor, de mais ativo olor / que na vida é preferida pelo beija-flor... '. O desafio de regravar "Rosa" foi tentado por alguns intérpretes, sendo talvez o melhor resultado o obtido por Marisa Monte; em 1990, com pequenas alterações melódicas.
Rosa (valsa, 1917) - Pixinguinha
Disco 78 rpm - Título: Rosa - Autoria: Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Filho), 1897-1973 (Compositor) - Silva, Orlando (Intérprete) - Regional RCA Victor (Acompanhante) - Imprenta [S.l.]: Victor, 1937 - Álbum 34181 - Gênero musical: Valsa
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