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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Sílvio Caldas: Cabelos Cor de Prata


Cabelos cor de prata (valsa-canção) - Sílvio Caldas e Rogaciano Leite

Disco 78 rpm / Título da música: Cabelos cor de prata / Caldas, Silvio (Compositor) / Leite, Rogaciano (Compositor) / Caldas, Silvio (Intérprete) / Gnattali, Radamés (Acompanhante) / Orquestra (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Continental, 1950-1951 / Nº Álbum: 16379 / Gênero musical: Valsa-canção.



Esta gravação também consta no LP 10' 33 1/3 rpm "Silvo Caldas Canta" / Imprenta [S.l.]: Continental, 1955 / Nº Álbum: LPP 17 / Lado A / Faixa 1.

-----------Em ----------Am -------------------------B7
Meus cabelos cor de prata / São beijos de serenata
----------------------------Em- B7- Em-------------- Em6 -------Bm
Que a lua mandou pra mim / --------- Os meus cabelos grisalhos
-----------------------------Gb7----------------------------- B7 -----Em
São pingos brancos de orvalho / De um tinteiro de nanquim

--------------------------Am -----------------------------------B7
Estes meus cabelos brancos / Que hoje são da cor dos bancos
-----------------------E7-- -- Am------------------------- Em
Solitários de um jardim / --------Já sentiram muitos dedos
----------------G7 -------Gb7

E ouviram muitos segredos
----------B7---------------- (Em) (B7) (Em) (B7) (C7) (Db7) (D7)
Que elas contavam para mim

----------------------G------------------------------- B7
Se hoje estão desbotados / É porque foram beijados
---------------------------E7------ Am
Com muito amor e emoção
----------------Em6----- Em -------------------G7------- Gb7
E os beijos foram tão puros / Que os meus cabelos escuros
------------------------B7 (B7) (B7) (C7) (Db7) (D7)
Estão da cor do algodão

---------------------G---------------------------- B7
Eu fiz tanta serenata que a lua desfeita em prata
---------------------------E7---- Am ---------------Em6-------- Em
Mandou mil beijos pra mim / --------E os beijos foram tão puros
--------------------G7 -----Gb7 --------------B7----- (Em) (B7) (Em)
Que os meus cabelos escuros / Ficaram brancos assim.

Francisco Petrônio: Branca

À gentil senhorita Branca Barreto" - Santa Rita do Passa Quatro, SP.

"Aurora", "Branca" e "Elza" são os nomes femininos que intitulam três das mais conhecidas valsas de Zequinha de Abreu. Dessas, pelo menos "Branca" seria inspirada por uma musa verdadeira, a jovem Branca Barreto, filha do chefe da estação ferroviária de Santa Rita do Passa Quatro, terra do compositor.

Conta João Bento Saniratto - amigo de Zequinha, citado por Almirante num artigo publicado em O Dia - que a valsa foi composta de improviso, na presença de um grupo que conversava à porta do Grêmio Literário Recreativo. Como na ocasião a moça passasse pelo local, o autor (que era seu admirador) resolveu homenageá-la na composição.

"Branca" é uma bela valsa sentimental, de melodia triste, uma característica predominante na música de Zequinha de Abreu. Composta por volta de 1918, ganhou popularidade a partir de 1924, quando teve a sua primeira edição. Mas, ao que se sabe, somente seria gravada em 1931, no mesmo disco que lançou o Tico-tico no fubá. Tem uma letra de Duque de Abramonte (Décio Abramo), embora seja uma valsa essencialmente instrumental.

Branca (valsa, 1924) - Zequinha de Abreu e Duque de Abramonte - Intérprete: Francisco Petrônio

LP Francisco Petrônio – O Grande Baile da Saudade / Título da música: Branca / Autoria: Zequinha de Abreu (Compositor) / Duque de Abramonte (Compositor) / Francisco Petrônior (Intérprete) / Orquestra (Acompanhante) / Coro (Acompanhante) / Gravadora: Continental / Nº Álbum: PPL-12.186 / Lançamento: 1965 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Valsa



Am-------------------------- A7------- Dm
Há tempos que a vi / Que eu a conheci
-----------------------Am
Ela era linda, um primor, de amor
-----B7------------------ E7
Misto de estrela e de flor
Am ----------------------A7------------ Dm
Mas também sofreu / Eu sei vou contar
---------------------Am --------E7------- Am
Pois li naquele olhar, / Cansado de chorar

E7 -----------------------Am
De tarde ao chegar / Os trens um a um
--------E7------------------------- Am
Ela viu desembarcar / Um estranho tentador
E7----------------------- Am ---------------A7
Vi Branca cismar / Num sono de amor
-----------Dm--------- Am ---------E7-------- Am
Ficou logo apaixonada / Do mancebo tentador

C------------ G7------------------------ C
Mas essa flor / Não sentiu florir o amor
---------------------G7 --------------------------C---- G7
Nunca o sentiu florir / Porque ele teve que partir
C--------------- G7--------------------------- C---- C7
Viu-o embarcar / Como um dia após o amar
F------ Fm--- C --A7 ------------------D7 ----G7
E nunca mais / ----Sentiu o puro amor
--------------------C
Do jovem tentador



Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.

Sílvio Caldas: Boneca

Benedito Lacerda
Boneca (valsa-canção, 1935) - Benedito Lacerda e Aldo Cabral

Disco 78 rpm / Título da música: Boneca / Autoria: Cabral, Aldo (Compositor) / Lacerda, Benedito, 1903-1958 (Compositor) / Sílvio Caldas (Intérprete) / Regional (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Odeon, 1935 / Nº Álbum 13176 / Lado A / Gênero musical: Valsa


-----Em------- B7--------- Em
Eu vi numa vitrine de cristal
----------------B7 ---------Em ----E7
Sobre um soberbo pedestal
-------------------------Am
Uma boneca encantadora
B7----------------------------------------- Em----- Em/G
No bazar das ilusões, no reino das fascinações
Gb7------------------------------ B7
Num cenário de dor todo de amor


---------Em---------- B7-------- Em
Seus lábios entreabertos a sorrir
-------------B7-------- Em----- E7
Na boca rubra a seduzir
---------------------Am
Como se fossem de verdade
-----------Am6-------- Em
Eram dois rubis serenos
----------------------Gb7----- B7--- Em ----Em/G
Dois símbolos carmenos de felicidade

B7
Seu cabelo tinha a cor do sol
---------Em
A irradiar rubros raios de amor
----------B7
Seus olhos eram circunvagos
----------Em--------------- Em/G
No romantismo azul dos lagos

-----------B7
Mãos ideais braços divinais
----------------------Em
O corpo algo sem par
Os pés muito pequenos
-----B7
Enfim eu vi nessa mulher
------------------Em
Uma perfeita Vênus

Carlos Galhardo: Bodas de Prata

Carlos Galhardo
Bodas de Prata (valsa, 1945) - Roberto Martins e Mário Rossi

Disco 78 rpm / Título da música: Bodas de prata / Autoria: Rossi, Mário, 1911-1981 (Compositor) / Martins, Roberto (Compositor) / Carlos Galhardo, 1913-1985 (Intérprete) / Orquestra (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: RCA Victor, 1945 / Nº Álbum 800291 / Lado A / Gênero musical: Valsa


E7/5+--- A---- E7/5+ -----A---- E7/5+
Beijando teus lindos cabelos
-----------A-------- E0 ------E7
Que a neve do tempo marcou
---------Bm------ E0-------- Bm
Eu tenho nos olhos molhados
---------E7 ----------------A---- E7/5+
A imagem que nada mudou:

------A------ E7/5+ -----A
Estavas vestida de noiva
-------A7------------------- D
Sorrindo e querendo chorar
---------------Dm
Feliz . . . assim . . .
-------A---------- Gb7
Olhando para mim,
---------Bm -----E7 ---------A----- E7/5+
Que nunca deixei de te amar

-------------------A--------- E7/5+ -------A----- E7/5+
Vinte e cinco anos vamos festejar de união
-------------A----------------- E0------ E7
E a felicidade continua em meu coração
---------------------Bm------------------ E7
Vai crescendo sempre o meu amor por ti
-----------Bm--------------------------- E7---- A -----E7/5+
Eu também fiquei mais velho e quase não senti

-------------------A ------------E7/5+ ---A
Vinte e cinco anos de veneração e prazer,
----------A7------------------- D
Pois, até nos momentos de dor
----------------Eb0---- A----------- Gb7
O meu coração me faz compreender:
-----------Bm----------- E7 -----------------A
Que a vida é bem pequena para tanto amor
F--------- A
Amor

Francisco Alves: Boa Noite, Amor

A presença de Francisco Alves no rádio está marcada por esta valsa, prefixo e sufixo de suas audições. Além de gravada por ele duas vezes - em 1936 e 1950 -, a canção tem, na condição de prefixo, outras gravações suas de programas radiofônicos, como o realizado no Largo da Concórdia em São Paulo, em 26.09.52, que foi o último de sua vida.

No dia seguinte, um sábado, um caminhão que trafegava pela Via Dutra, à altura de Pindamonhangaba, chocou-se violentamente com seu automóvel, um Buick azul, tendo o cantor morte instantânea. Chico, que não gostava de viajar de avião, estava com uma certa pressa de chegar ao Rio, a fim de se apresentar descansado em seu programa na Rádio Nacional, domingo ao meio-dia. (Curioso o horário desse programa, sempre anunciado pomposamente pela locutora Lúcia Helena: "Ao se encontrarem os ponteiros na metade do dia...").

"Boa Noite Amor" é a mais conhecida composição da dupla José Maria de Abreu e Francisco Matoso, sendo típica de um pianista (Abreu), como se percebe pelo detalhe harmônico nos compassos 13 a 16 ("Se eu souber que o sonho teu / foi o mesmo sonho meu...") de preparação à idéia principal, que é explorada de três maneiras diferentes. Tem também uma introdução cantada, o recitativo, marcante na obra de José Maria de Abreu e provavelmente herdada da música americana.

Já a letra, de Francisco Matoso, sobre uma despedida apaixonada, não foge ao trivial romântico da época. "Boa Noite Amor" teve uma gravação importante em 1972, que encerra emocionalmente o disco do ano de Elis Regina, em brilhante arranjo de César Camargo Mariano (ao piano), com orquestra de cordas. Embora pouca gente saiba, "Boa Noite Amor" possui uma letra em inglês, de Maria C. Rego, editada pela Vitale ("Good-night sweetheart / my love divine / my dreams belong to you...").

Boa noite amor (valsa, 1936) - José M. de Abreu e Francisco Matoso

Disco 78 rpm / Título da música: Boa noite amor / Autoria: Matoso, Francisco (Compositor) / Abreu, José Maria de, 1911-1966 (Compositor) / Alves, Francisco (Intérprete) / Orquestra Victor Brasileira (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Victor, 1936 / Nº Álbum 34052 / Gênero musical: Valsa



Gbm-------- B7 -----E
Quando a noite descer
Dbm----- Gbm -----B7--------- E---- Dbm
Insinuando ------um triste adeus
Gbm ------B7--------- E
Olhando nos olhos teus
Gb7---------- B--------- Gb7---- B7
Hei de, beijando teus dedos, dizer:
---------Am ----B7
Boa noite, amor
-----------D ------B7
Meu grande amor
-------E ----Db7---- Gbm
Contigo eu sonharei
---------Bm ----Ab7--- Dbm
E a minha dor esquecerei
-------------Gb7
Se eu souber que o sonho teu
----C7------------------ B7
Foi o mesmo sonho meu . . .

---------Am---- B7
Boa noite, amor
-------D------- B7
E sonha, enfim,
---------E -------E7 -------A ------Db7
Pensando sempre em mim,
----------A----------- B7
Na carícia de um beijo
---------E--------- Db7
Que ficou no desejo
--------Am ----------B7 -----E---- C7---- E
Boa noite, meu grande amor !


Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.

Francisco Petrônio: O Baile da Saudade

Em 1964, Francisco Petrônio (foto), quando da volta de um show para Enzo de Almeida Passos, na cidade de Bragança Paulista, com seu amigo violonista Zairo Marinoso, sem querer começou a cantarolar instintivamente o tema da música, que viria a se chamar “O Baile da Saudade”, cuja letra e as rimas iam se encaixando rapidamente, e com a participação do Zairo, que montou uma grande parte da música no caminho de volta.

Mas aconteceu aí um grande detalhe: quando chegou em casa, às três horas da madrugada, antes de dormir, Petrônio gravou música e letra, deixando-a registrada no gravador. Quando acordou às nove da manhã, não se lembrava de mais nada, apenas recordou-se da gravação e imediatamente, telefonou para a Continental, onde Palmeira tinha assumido a direção artística, e pediu a ele que terminasse a letra da música. Rapidamente gravada, ela foi um sucesso total, pois a música “O Baile da Saudade” virou empresa, e sempre realizou bailes da saudade, por todo o Brasil (Fonte: Museu da TV - Biografias).

O baile da Saudade (valsa, 1964) - Zairo Marinoso e Palmeira - Interpretação: Francisco Petrônio.

LP O Grande Baile Da Saudade / Título da música: O baile da saudade / Zairo Marinoso (Compositor) / Palmeira (Compositor) / Francisco Petrônio (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1965 / Álbum: PPL 12186 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Valsa.



Am -------------------E7-------------------- Am
Ai que saudade eu tenho dos bailes de outrora
-----------------------A7------------------ Dm
Das valsas bem rodadas de branca e aurora
----------------------------------------Am
Das rondas e serestas nas noites de lua
---------------------E7----------------- Am
Dos jovens namorados aos pares na rua

-----------------------E7-------------------- Am
Já não se dançam mais estas valsas tão lindas
-------------------A7--------------------- Dm
A falta que me faz, que lembranças infindas
--------------------------------Am
Devotação divina da lira sonora
--------------------E7-------------- Am
Do baile da saudade dançamos agora

------------E7 ---------Am------ E7
Que saudade da retreta, espartilho bengala
----------Am ---------E7 ------------Am
E palheta / Do bondinho, de cem réis
-----------E7-------------- Am
Da varanda e dos coronéis
-------------Dm ----------Am
La, la, la, lara, lara, laiá la
-------------E7 --------------Am
La, la, la, lara laraiá laiá la la . . .

Pedro Celestino: Ave Maria

Erothides de Campos
Esta valsa-serenata foi a primeira "Ave Maria" a fazer sucesso na música popular brasileira. Seu autor é Erothides de Campos, um paulista de Cabreúva que passou a maior parte da vida em Piracicaba, compondo, tocando vários instrumentos e... ensinando física e química na Escola Normal Sud Mennucci. De sobrenome Neves pelo lado materno, ele usava o pseudônimo Jonas Neves quando fazia letras, como é o caso desta canção, que muitos pensam ser de duas pessoas.

Composta em 1924 e lançada em disco em 1926, por Pedro Celestino, "Ave Maria" somente ganhou sua gravação ideal em 1939, quando Augusto Calheiros soube valorizar o clima de nostalgia e misticismo romântico que marca a composição. Uma prova do sucesso nacional de "Ave Maria" é a valsa "Cheia de Graça", escrita em Recife, no final dos anos vinte, por Nelson Ferreira e Eustórgio Wanderley, em homenagem a Erotides de Campos. O curioso em "Cheia de Graça" é que a canção repete as notas iniciais da "Ave Maria", só que em escala descendente, ao contrário do original.

Ave Maria (valsa-serenata, 1924) - Erothides de Campos

Título da música: Ave maria / Gênero musical: Seresta / Intérprete: Celestino, Pedro / Compositor: Campos, Erotides de / Neves, Jonas / Gravadora Odeon / Número do Álbum 123085 / Data de Gravação 1925-1927 / Data de Lançamento 1925-1927 / Lado único / Disco 78 rpm:


----------Bm ------Gb7----- Bm------- Em---- B7------ Em
Cai a tarde tristonha e serena, em macio e suave langor
----------G7-------- Em----- Bm------- A7------ G7------ Gb7
Despertando no meu coração a saudade do primeiro amor!
----------Bm-------- Gb7------- Bm B7 ---------Em ----B7----- Em
Um gemido se esvai lá no espaço, ----nesta hora de lenta agonia
--------------G7 ------Em------ Bm ------A7------- Gb7 ----Bm
Quando o sino saudoso murmura badaladas da “Ave-Maria”!

-------------A7------------------- D------------------ A7 -------------------D
Sino que tange com mágoa dorida, recordando sonhos da aurora da vida
-------------------B7 --------------G7 -----Em-- Bm--- Gb7 --Bm Gb7
Dai-me ao coração paz e harmonia, na prece da “Ave Maria”!

Cai a tarde tristonha . . .. (repetir a 1a. Estrofe)

--------B--- Gb7----- B----------- G7----- Gb7------ Bm
No alto do campanário uma cruz simboliza o passado
-------------B7------------ Em ------------------Bm----- Gb7--- Bm
De um amor que já morreu, deixando um coração amargurado
-------B---- Gb7----- B -----------G7----- Gb7--- Bm
Lá no infinito azulado uma estrela formosa irradia
-----------B7--------------- Em ------G7--- Em-- Bm ---Gb7-- Bm (Bm)
A mensagem do meu passado quando o sino tange “Ave Maria”


Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.

Sílvio Caldas: Arranha-Céu

Sílvio Caldas

Arranha-céu (valsa, 1937) - Sílvio Caldas e Orestes Barbosa

Disco 78 rpm / Título da música: Arranha-céu / Autoria: Caldas, Sílvio (Compositor) / Barbosa, Orestes (Compositor) / Caldas, Sílvio (Intérprete) / Lacerda, Benedito, 1903-1958 (Acompanhante) / Regional (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Odeon, 1937 / Nº Álbum 11475 / Lado A / Gênero musical: Valsa



A----- E7----------------- A
Cansei de esperar por ela,
Gb7 ------------------B7 ----E7-------------- A---- E7/5+
Toda a noite na janela / Vendo a cidade luzir
----A------ Gbm -----Dbm
Nestes delírios nervosos
------------------------Ab7----------------------- Dbm----- E7
Que os anúncios luminosos / São a cidade a mentir.

A----------- E7 --------A

E toda a vez que descia
------Gb7------------ B7 ----D7 -------------Db7 -----A7
O elevador não trazia / Essa mulher-maldição
D -----------Eb0------ A
E quando lento gemia
-------Gb7 -----------B7 ----E7 --------------A----- E7
O elevador que descia / Subia o meu coração.

Am------------------------- G7
Cansei de olhar os reclames
---------------------------F7
E disse ao peito não ames
----------------------------E7---- (E7)
Que o teu amor não te quer
-----G7------------------ C-------- C7-------------- F7
Descansa fecha a vidraça / Esquece aquela desgraça
-----------------------E7
Esquece aquela mulher.

-----Am------------------ G7
Deitei, então, sobre o peito
-------------------------------F7
Vieste, em sonho, ao meu leito
----------------------E7------- A7
E acordei. Que aflição !
--------Dm-------------- Am------------------- B7
Pensando que te abraçava / Alucinado apertava
---------E7------------- Am----- (Am)
Eu mesmo, meu coração

Vicente Celestino: Ao Luar (Dileta)

Vicente Celestino
Ao Luar (Dileta) (tango-canção, 1932) - Cândido das Neves (Índio)

Disco 78 rpm / Título da música: Dileta / Autoria: Neves, Cândido das, 1899-1934 (Compositor) / Vicente Celestino (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Columbia, 1932 / Nº Álbum 22167 / Gênero: Tango


(Am)
---------E7------- Am
Esta noite prateada / Minha eterna e doce amada
------------------------E7---------- Dm6---- E7
A chamar-te me insinua / Nos acordes desta lira
----------------------------------------------------------Am
Que de amor geme e suspira / Ante o albor níveo da lua
---------E7---------- Am

O rendado da neblina / Mas parece uma cortina
---------------------E7 ------------Dm6-- E7
Numa festa de noivado / A lua é noiva bela
-----------------------------------------------Am
Recostada na janela, de um palácio constelado
----------E7---------- Am
Que beleza nas estrelas / Ah! Se tu pudesses vê-las
-------------------E7-------------- Dm6------- E7
Como estão no céu sorrindo / Espreitando com cautela
--------------------------------------------------------Am
Pelas frestas da janela / Do quarto onde estás dormindo
---------E7--------------- Am
Minh’alma dorme sonhando / Geme e chora te chamando
------------------------E7------------------- Dm6--- E7
Pelo espaço como louca / Ah se a aurora despontasse
------------------------------------------------------Am
Quem dera que me encontrasse / A beijar a tua boca

------Dm ----Dm6-------------- Am ---------------------E7
Desperta, vem matar o meu desejo / A minh’alma vaga incerta à procura
-----------Am--- Dm----- Dm6 ----Am
do teu beijo / Dileta, tu formosa, eu poeta

---------------------------E7 ---------------------------Am
Quero para os tristes versos meus / As rimas dos beijos teus
--------E7 ------Am
A natureza te chama / O meu peito já reclama
-----------------------E7--------- Dm7------------ E7
A quentura dos teus seios / Os astros já são escassos
----------------------------------------------------------------Am
Vem sufoca-me em teus braços Antes que eu morra de anseios
---------E7--------- Am
As estrelas cintilantes / São lanternas dos amantes
------------------E7----------- Dm6-------E7
Pelo espaço a flutuar/ Como Deus é inspirado
------------------------------------------------Am
Inventou para o pecado / Estas noites de luar

------Dm----------- Dm6--------- Am -------------------------E7
Desperta vem matar o meu desejo / A minh’alma vaga incerta
----------------------Am----- Dm------ Dm6-- Am
À procura do teu beijo / Dileta, tu formosa, eu poeta
----------------------------E7------------------------- (Am) (E7) (Am)
Quero para os tristes versos meus / As rimas dos beijos teus

Carlos Galhardo: Adeus, Amor (Tristesse)

Adeus amor (Tristesse) - Urbano Lóes (música de F. Chopin)

Disco 78 rpm / Título da música: Adeus amor / Autoria: Chopin, Frédéric, 1810-1849 (Compositor) / Lóes, Urbano (Compositor) / Carlos Galhardo, 1913-1985 (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: RCA Victor, 1946 / Nº Álbum 800435 / Lado A / Gravação: 22/5/1946 / Lançamento: Setembro/1946 / Gênero musical: Valsa.


-----C---------- G7----------------- C
Adeus meu amor / É hora de partir
-----------------------G7------- C -----------G7
Cantando esta canção / Eu vou me despedir
-------------C----- C7 ------F ------------D7
Adeus amor / Vou te revelar o que sentia
-------------------G7------ C ----------G7
Desejos de te beijar / Adeus meu amor
--------------------C--------------------- G7
É teu meu coração / Um dia hei de voltar
-------C --------------G7------------ C
Cantando esta canção / Adeus amor
----C7-------- F--------------- E7---------- Am
Não esquecerei / os teus carinhos meu amor
-----------D7----------- Fm------------ C----- Am
Hei de levar a tua imagem / No coração
-----------------------Em ---Am ---------------------Em---- F
Lembrando o teu perfil / ------Lembrando o teu olhar
----------------C ---Fm --------------C -----Fm
Contigo sonharei /------- Adeus amor
-------------------C
Meu grande amor

Francisco Alves: A Voz do Violão


Em julho de 28, a Companhia Trololó, de Jardel Jercolis, estreou no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, a revista Não É Isso Que Eu Procuro. Muito ruim, a peça saiu logo de cartaz, deixando, porém, uma canção, "A Voz do Violão", da maior importância no repertório de seu criador, Francisco Alves. Esta composição nasceu quase por acaso, a partir de uns versos de Horácio Campos, libretista da peça, que chegaram ao conhecimento de Chico através de Jardel. Entusiasmado com o poema, o cantor pegou o violão e só sossegou quando dias depois aprontou a melodia, por sinal muito boa.

Aliás, em que pese o fato de ter comprado sambas no início da carreira, Francisco Alves deixou algumas boas canções realmente de sua autoria. "A Voz do Violão" foi gravada comercialmente por Alves quatro vezes: a primeira na Parlophon, em 1928, e as três seguintes na Odeon, sendo a última em 1951. Há ainda uma quinta gravação, realizada num programa da Rádio Nacional que foi editada em disco pela empresa Collector's.

A voz do violão (valsa-canção, 1928) - Francisco Alves e Horácio Campos

Disco 78 rpm / Título: A voz do violão / Autoria: Alves, Francisco (Compositor) / Campos, Horácio (Compositor) / Alves, Francisco (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Parlophon, 1928 / Nº Álbum 12823


------------E ------------B7-------------- E------- D7(3a.casa)--- Db7----------- Gbm
Não queiras, meu amor, saber da mágoa/Que sinto quando a relembrar-te estou
-----A --------------Ebo ----B7 ----------E------ D7------ Db7
Atestam-te os meus ---olhos rasos d’água
------Gb7 ------------B7----------=- E
A dor que a tua ausência me causou.

-----E ----------B7------------- E---------D7--------------- Db7-------------- Gbm
Saudades infinitas me devoram, / --Lembranças do teu vulto que . . . nem sei!
------------A -------Eb0----- B7----- E -D7--Db7 ------Gb7-------- B7----------- E
Meus olhos incessantemente choram /---- ------As horas de prazer que já gozei

-------Ab7------------------------ Dbm-------- Gb7----------- B7------ E
Porém neste abandono interminável / No espinho de tão negra solidão
---------D7------------ Db7--------- Gb7 -----------Ebo---------- B7---------- E
Eu tenho um companheiro inseparável /---- Na voz do meu plangente violão

--------E ---------B7------------- E------- D7 ---------Db7---------- Gbm
Deixaste-me sozinho e lá distante, / Alheio à imensidão de minha dor,
--------A ---------Ebo---- B7 -----------------E D7 Db7 -------Gb7-------- B7------ E
Esqueces que ainda existe um peito amante / --Que chora o teu carinho sedutor

--------E---------------- B7--------- E--- D7------------- Db7------- Gbm
No azul sem fim do espaço iluminado / ------Ao léo do vento se desfaz
--------A ------Ebo----- B7------- E -D7- Db7 ----------Gb7---------- B7--------- E
A queixa deste amor desesperado /------- Que o peito em mil pedaços me desfaz
(estribilho)



Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.

Orlando Silva: A Última Estrofe

Orlando Silva - Década de 1930

Além de ter a melhor letra e a melhor melodia de Cândido das Neves, "A Última Estrofe" é sua canção mais popular. Não há seresteiro que a desconheça, com seus versos apaixonados ("Lua, vinha perto a madrugada / quando em ânsias minha amada / nos meus braços desmaiou..."), tão representativos do parnasianismo exarcebado de seu autor.

E por falar em seresteiro, coube a Orlando Silva uma participação importante na história de "A Última Estrofe". Gravada inicialmente por Fernando Castro Barbosa, foi na voz de Orlando que a composição tornou-se um sucesso, acompanhando-o por toda a carreira.

A última estrofe (valsa-canção, 1935) - Cândido das Neves (Índio)

Disco 78 rpm / Título da música: A última estrofe / Autoria: Neves, Cândido das, 1899-1934 (Compositor) / Silva, Orlando (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Victor, 1935 / Nº Álbum 33975 / Gênero: Valsa-canção


(Dm)           (Gm)    (Dm)             (E7)
A noite estava assim enluarada, quando a voz
         (Dm)               (E7)          (A7) (Dm)
Já bem cansada   /     eu ouvi de um trovador
    (Dm)           (Gm)                (Dm)
nos versos que vibravam de harmonia, ele em
 (Eb)       (Dm)           (E7)   (A7)    (Dm) (A7) (Dm)
lágrimas dizia  /    da saudade de um amor
    D7             Gm                Eº
Falava de um beijo aapaixonado, de um amor
       Dm          Bb7           A7      D7
desesperado, que tão cedo teve fim
                    Gm            Eº              Dm
E, dos seus gritos e lamentos, eu guardei no pensamento
    E7           A7      (Dm) (A7) (Dm) (A7)
uma estrofe que era assim:

ESTROFE:

  D      A7             D                               Bm
Lua, vinha perto a madrugada, quando, em ânsias, minha amada
                 Em   B7 Em                 A7
em meus braços desmaiou.    E o beijo do pecado
                                         D           A7
 em seu véu estrelejado/    a luzir glorificou
  D         A7           D                       B7
Lua, hoje eu vivo tão sozinho, ao relento, sem carinho
                   Em     Gm                           D
na esperança mais atroz,  /  de que cantando em noite linda
          B7       E7          A7           D     (A7)  (Dm)
esta ingrata, volte ainda, escutando a minha voz
 (Dm)        (Gm)        (Dm)     (Eb)              (Dm)
A estrofe derradeira merencórea revelava toda a história
    (E7)      (A7)     (Dm)       (Dm)      (Gm)         (Dm)
de um amor que não morreu.  E a lua que rondava a natureza,
  Eb                (Dm)        (E7)      (A7)   (Dm)  (A7)  (Dm)
 solidária com a tristeza / entre as nuvens se escondeu.
     D7                 Gm              Eº             Dm
Cantor! Que assim falas à lua, minha história é igual à tua
        Bb7         A7   D7                       Gm
meu amor também fugiu.      Disse a ele em ais convulsos
   Eº           Bb7             (E7)       (Dm)  (A7)  (Dm) (A7)
Ele então entre soluços toda a estrofe repetiu

Lua . . . .   (estrofe)


Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.

Carlos Galhardo: A Pequenina Cruz do Teu Rosário

A pequenina cruz do teu rosário (modinha, 1907) - Roberto Xavier de Castro (Do poema "Loucuras", de 1897, de Fernando Weyne) - Interpretação: Carlos Galhardo.

Disco 78 rpm / Título da música: A Pequenina Cruz do Teu Rosário / Autoria: Roberto Xavier de Castro (Compositor) / Fernando Weyne (Compositor) / Carlos Galhardo (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Victor, 1937 / Nº Álbum 80-0505 / Matriz: S-078705 / Lado B / Gênero: Valsa-canção / Obs.: No disco ainda consta o cantor e compositor paulista Paraguassu como o autor da música. Em 1926 Roberto Xavier de Castro obteve vitória judicial contra Paraguassu pelo plágio de sua valsa "A pequenina cruz do teu rosário", composta inicialmente em versos de Fernando Weyne com o título de "Loucuras" (1897).



----Bm----------------- Gb7------------- Bm     B7
Agora que eu não te vejo ao meu lado
------------Em-------------- Em6-- Bm
A segredar apaixonadas juras,
-------------B7----------------------- Em---Em6
Busco, às vezes, do nosso amor de outrora,
--------Bm--------- Gb7------- Bm Bm/D
Recordar as íntimas loucuras. 


---------------Gb7---------------------- Bm
Faz tanto tempo, nem me lembro quando,

---------------Gb7------------------ Bm
A vida é longa e o pensamento é vário,
-------------B7 -------------------------Em Em6
Tu me mostravas a rir, que idílio santo
----------Bm-----Gb7--------- (Bm) (Gb7) (Bm)
A pequenina cruz do teu rosário. 


---------Bm---  ----- Gb7----- Bm B7
E sempre que eu a via, recordava
--------------Em--------- Em6---- Bm
Do nosso amor, a fantasia louca.
------------B7------------------------- Em Em6
Todas as vezes que a pequena cruz beijava
---------Bm--- Gb7------- Bm Bm/D
Eu beijava, feliz, a tua boca. 


Mas o tempo passou, triste segui
Da minha vida o longo itinerário
E nunca mais, nunca mais eu vi
A pequenina cruz do teu rosário


Do amor fugiu-me a benfazeja luz
Não posso mais, errante caminheiro.
Se o Cireneu como o de Jesus
Larga-me ao corpo, o peso de um madeiro.


-------------Gb7 ---------------------Bm
Já vou trilhando a estrada da amargura
------------Gb7-------------------------- Bm
Antes, porém, que chegue ao meu calvário.
---------------B7 --------------Em Em6
Dá-me a beijar, ò Santa criatura
--------Bm -----Gb7------- (Bm) (Gb7) (Bm)
A pequenina cruz do teu rosário



Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora, São Paulo, 1998.

Valsas: Letras, Cifras e Músicas


Valsas - Letras, cifras e músicas

A pequenina cruz do teu rosário

A última estrofe

A voz do violão

Adeus amor (Tristesse)

Ao luar (Dileta)

Arranha-céu

Ave Maria

Baile da saudade

Boa noite, amor

Bodas de prata

Boneca

Branca

Cabelos cor de prata

Cantiga por Luciana

Caprichos do destino

Célia

Dorme que eu velo por ti

Dúvida

Elegia ao seresteiro (João Chaves)

E o destino desfolhou

Eu sonhei que tu estavas tão linda

Fascinação

Gondoleiro do amor

Lábios que beijei

Lágrimas

Lua branca

Luar de Vila Sônia

Mãezinha querida

Mais uma valsa, mais uma saudade

Mimi (1a. parte)

Minha casa

Nancy

Ontem ao luar (Choro e poesia)

Pierrot

Por ti

Quase que eu disse

Rapaziada do Brás

Rosa

Salão Grenat

Saudades de Matão (Francana)

Se ela perguntar

Serenata

Seresta

Sorris da minha dor

Suburbana

Súplica

Tardes de Lindóia

Valsa da despedida

Valsa de uma cidade

Velho realejo

Barão Vermelho: Pro Dia Nascer Feliz

Último elemento a integrar a formação original do Barão Vermelho, Cazuza (Agenor Miranda de Araújo Neto) tornou-se o vocalista e logo depois letrista de grande parte das músicas do grupo, compostas geralmente por seu guitarrista Roberto Frejat. Batizado sob a inspiração das histórias em quadrinhos de Snoopy e Charlie Brown, o Barão Vermelho contava com o apoio importante do crítico de rock e eventual produtor Ezequiel Neves, o Zeca Jagger.

“Pro Dia Nascer Feliz” fazia parte de seu segundo elepê, Barão Vermelho 2, da RGE, mas a gravação que despertou a atenção foi a de Ney Matogrosso que, embora não sendo roqueiro, gostou da canção, incluindo-a no disco Pois é. A repercussão dessa versão levou a RGE a rever os seus planos sobre o Barão Vermelho, relançando em compacto simples sua gravação original.

O roquinho “Pro Dia Nascer Feliz” é uma canção alegre, dançante, mais ou menos no espírito do repertório de Rita Lee: “Todo o dia a insônia me convence que o céu / faz tudo ficar infinito / e que a solidão é pretensão de quem fica / escondido fazendo fita / (...) / agora vambora / estamos, meu bem, por um triz / pro dia nascer feliz...”

O compacto deslanchou a carreira do Barão Vermelho, porém, em 85, Cazuza deixaria o grupo, iniciando uma bem-sucedida carreira solo com “Exagerado”. Considerado um dos melhores letristas do rock brasileiro, ele morreu vítima de aids em 7.7.90 (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Pro Dia Nascer Feliz (1983) - Cazuza e Frejat - Intérprete: Barão Vermelho

LP Barão Vermelho 2 / Título da música: Pro Dia Nascer Feliz / Roberto Frejat (Compositor) / Cazuza (Compositor) / Cazuza (Intérprete) / Gravadora: Opus Columbia / CBS / Ano: 1983 / Nº Álbum: 412.051 / Lado B / Faixa 2 / Gênero musical: Rock.


Tom: A  

(intro) A D/A E/A D/A

 A             D/A
 Todo dia a insônia
                   F7M/A
 Me convence que o céu
                    D    A
 Faz tudo ficar infini...to
A            D/A
 E que a solidão
                      F7M/A
 É pretensão de quem fica
                   D    A
 Escondido fazendo fi...ta
G                                F
 Todo dia tem a hora da sessão coruja, hum...
G                  D
 Só entende quem namora
F
 Agora vão'bora
   F                A
 Estamos bem por um triz
     G            D
 Pro dia nascer feliz, hum...
G                 D
 Pro dia nascer feliz
G                    D
 O mundo inteiro acordar
              F       A
 E a gente dormir, dormir
     G            D
 Pro dia nascer feliz
G                         D
 Ah! Essa é a vida que eu quis
G                    D
 O mundo inteiro acordar
              F      A
 E a gente dormir...

A           D/A
 Todo dia é dia
                    F7M/A
 E tudo em nome do amor
                           D   A
 Ah! Essa é a vida que eu quis
              D/A
 Procurando vaga
                         F7M/A
 Uma hora aqui, a outra ali
                          D    A
 No vai e vem dos teus quadris
G                   F
 Nadando contra a corrente
G             F
 Só pra exercitar...
G                   F
 Todo o músculo que sente
                          A
 Me dê de presente o teu bis
       G          D
 Pro dia nascer feliz, é!
G                 D
 Pro dia nascer feliz
G                    D
 O mundo inteiro acordar
              F       A
 E a gente dormir, dormir
       G          D
 Pro dia nascer feliz, é!
G                 D
 Pro dia nascer feliz
G                    D
 O mundo inteiro acordar
              F       A
 E a gente dormir, dormir
          (A)
 Oh oh oh oh
 Oh oh oh oh
 Oh oh oh oh...

A           D/A
 Todo dia é dia
                    F7M/A
 E tudo em nome do amor
                      D    A
 Essa é a vida que eu quis
              D/A
 Procurando vaga
                         F7M/A
 Uma hora aqui, a outra ali
                          D    A
 No vai e vem dos teus quadris
G                   F
 Nadando contra a corrente
G             F
 Só pra exercitar
G                   F
 Todo o músculo que sente
                          A
 Me dê de presente o teu bis
       G          D
 Pro dia nascer feliz
G                 D
 Pro dia nascer feliz, hum...
G                    D
 O mundo inteiro acordar
              F       A
 E a gente dormir, dormir
       G          D
 Pro dia nascer feliz
     G                       D
 Ah!   Essa é a vida que eu quis
   G                 D
 O mundo inteiro acordar
              F       A
 E a gente dormir...

Marina Lima: Preciso Dizer Que Te Amo

Preciso Dizer Que Te Amo (1987) - Dé, Bebel Gilberto e Cazuza - Intérprete: Marina Lima

LP Virgem / Título da música: Preciso Dizer Que Te Amo / Dé (Compositor) / Bebel Gilberto (Compositor) / Cazuza (Compositor) / Marina Lima (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1987 / Nº Álbum: 834 124-1 / Lado A / Faixa 3.


Tom: Bb

Intro: Bb/c C7/9-

 Fm7               Bb7
 Quando a gente conversa
   Db7+                  C7/9+
 Contando casos besteiras
   Fm7            Bb7
 Tanta coisa em comum
    Db7+             Bm7  (Fm7)
 Deixando escapar segredos                 
   Fm7             Bbm7
 Quando a gente conversa

 C7
 Contando casos besteiras
  Fm7             Bb7
 Tanta coisa em comum
   Bbm7                C7
 Deixando escapar segredos
    C#m7             F#7
 E eu não sei que hora dizer
            Ab7+
 Me dá um medo (que medo)
   C#m7              F#7
 Eu preciso dizer que te amo
 Fm7
 Tanto
    Fm7                   Bb7
 E até o tempo passa arrastado
    Bbm7                 C7
 Só pra eu ficar do teu lado
    Fm7                    Bb7
 Você me chora dores de outro amor
    Bbm7              C7
 Se abre e acaba comigo
     C#m7                  F#7
 E nessa novela eu não quero ser
        Ab7+
 Teu amigo, (quê amigo ?)
     C#m7            F#7
 Que eu preciso dizer que eu te amo
       Ab7+
 Te gan har ou perder sem engano            
   C#m7          F#7               Fm7
 Que eu preciso dizer que eu te amo tanto
    C#m7                  F#7
 E nessa novela eu não quero ser
        Ab7+
 Teu amigo, (quê amigo ?)
     C#m7            F#7
 Que eu preciso dizer que eu te amo 

Cazuza: Faz Parte do Meu Show


Faz Parte do Meu Show - Renato Ladeira e Cazuza - Intérprete: Cazuza

LP Ideologia / Título da música: Faz Parte do Meu Show / Renato Ladeira (Compositor) / Cazuza (Compositor) / Cazuza (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1988 / Nº Álbum: 834 722-1 / Lado A / Faixa 6 / Gênero musical: Bossa Nova.


Intro.: ( C7+ Ab7+ )

   C7+
Te pego na escola
E encho a tua bola
    Bb7+         
Com todo o meu amor

   C7+
Te levo pra festa
E testo o teu sexo
    Bb7+
Com ar de professor

        Ab7+
Faço promessas malucas
                           Db7+        
Tão curtas quanto um sonho bom
           Ab7+
Se eu te escondo a verdade, baby
              Db7+
É pra te proteger da solidão

    C7+
Faz parte do meu show,
    Ab7+                   C7+ F7+
Faz parte do meu show, meu amor

   C7+
Confundo as tuas coxas
Com as de outras moças
   Bb7+
Te mostro toda a dor

   C7+
Te faço um filho
Te dou outra vida
    Bb7+
Pra te mostrar quem sou

        Ab7+
Vago na lua deserta
                   Db7+
Das pedras do Arpoador

      Ab7+
Digo alô ao inimigo
Encontro um abrigo
   Db7+
No peito do meu traidor

    C7+
Faz parte do meu show,
    Ab7+                   C7+ F7+
Faz parte do meu show, meu amor

  Ab7+
Invento desculpas
Provoco um briga
    Db7+
Digo que não estou
         Ab7+
Vivo num clip sem nexo
Um pierrot-retrocesso
           Db7+
Meio bossa nova e rock'n roll

    C7+
Faz parte do meu show,
    Ab7+                   C7+ F7+
Faz parte do meu show, meu amor

     Ab7+      C7+
Meu amor, meu amor

Cazuza: Brasil


Brasil - George Israel, Nilo Romero e Cazuza - Intérprete: Cazuza

LP Ideologia / Título da música: Brasil / Cazuza (Compositor) / George Israel (Compositor) / Nilo Romero (Compositor) / Cazuza (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1988 / Nº Álbum: 834 722-1 / Lado A / Faixa 6 / Gênero musical: Rock.


Intro.: (A  E  B)

B
Não me convidaram
C#7
Pra esta festa pobre
A
Que os homens armaram
     E
Pra me convencer
B
Apagar sem ver
C#7
Toda essa droga
A
Que já vem malhada
E                 (A  E  B)
Antes d\'eu nascer
B
Não me ofereceram
C#7
Nem um cigarro
A
Fiquei na porta
         E
Estacionando os carros
B
Não me elegeram
C#7
chefe de nada
A
O meu cartão de crédito
E
É uma navalha
   B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
                 A
Quero ver quem paga
                  E
Pra gente ficar assim
   B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
                A
O nome do teu sócio
           E  (A E B)
Confia em mim

B
Não me convidaram
C#7
Pra esta festa pobre
A
Que os homens armaram
     E
Pra me convencer
B
Apagar sem ver
C#7
Toda essa droga
A
Que já vem malhada
E
Antes d\'eu nascer
B
Não me sortearam a
C#7
garota do Fantástico
A
Não me subornaram
E
Será que é o meu fim
B
Ver TV a cores na
C#7
Taba de um índio
A
Programada pra
E
Só dizer sim, sim
   B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
                 A
Quero ver quem paga
                  E
Pra gente ficar assim
   B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
                A
O nome do teu sócio
           E
Confia em mim
G
Grande pátria desimportante

Em nenhum instante
           A    E
Eu vou te trair
        B            (A  E   B)
Não, não vou te trair
   B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
                 A
Quero ver quem paga
                  E
Pra gente ficar assim
   B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
                A
O nome do teu sócio
           E
Confia em mim
   B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
                 A
Quero ver quem paga
                  E
Pra gente ficar assim
   B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
                A
O nome do teu sócio
B          A
Confia em mim,
A           C#m     B
Confia em mim     Brasil

Barão Vermelho: Bete Balanço


Bete Balanço (1984) - Frejat e Cazuza - Intérprete: Barão Vermelho

Compacto simples (vinyl, 7") Bete Balanço - Trilha Sonora do Filme / Título da música: Bete Balanço / Cazuza (Compositor) / Roberto Frejat (Compositor) / Barão Vermelho (Intérprete) / Gravadora: Som Livre / Ano: 1984 / Nº Álbum: 401.6169 / Lado A / Gênero musical: Rock.


Tom:   Em
Intro:  Em   Am   Em

Em
Pode seguir a tua estrela
O teu brinquedo de 'star'
            Am
Fantasiando em segredo
                   Em
O ponto aonde quer chegar
O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana eu vejo dor
             Am
No paraíso perigoso
                           Em
Que a palma da tua mão mostrou
               Bm
Quem vem com tudo não cansa
C                 Bm
Bete balanço meu amor
      C          G     A   Em       (SOLO)
Me avise quando for   a    hora

Bm                 F#m
Não ligue pra essas caras tristes
      Bm               Em   C
Fingindo que a gente não existe
Bm                F#m
Sentadas são tão engraçadas
Bm              C     Em
Donas de suas salas

Em
Pode seguir a tua estrela
O teu brinquedo de 'star'
            Am
Fantasiando em segredo
                     Em
O ponto aonde quer chegar
O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana eu vejo dor
             Am
No paraíso perigoso                                                

                          Em
Que a palma da tua mão mostrou
                 Bm
Quem vem com tudo não cansa
C                 Bm
Bete balanço meu amor
       C       G   A      Em
Me avise quando for   a    hora
                        Bm    
Quem tem um sonho não dança
C                  Bm
Bete balanço, por favor
      C         G   A    Em
Me avise quando for embora

Barão Vermelho: Baby Suporte

Baby Suporte (1984) - Cazuza, Maurício Barros, Pequinho e Ezequiel Neves - Interpretação: Barão Vermelho

LP Maior Abandonado / Título da música: Baby Suporte / Cazuza (Compositor) / Maurício Barros (Compositor) / Pequinho (Compositor) / Ezequiel Neves (Compositor) / Barão Vermelho (Intérprete) / Gravadora: Opus Columbia / CBS / Ano: 1984 / Nº Álbum: 412.082 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Rock.


Tom: G

Suporte baby, baby suporte,Suporte baby, baby suporte
G                  D7
Amor escravo de nenhuma palavra,
G                  D7
Não era isso que você procurava,
G             F#        F
Não viu no fundo da retina a mágoa
G                    D            G  D
A luz confusa onde tudo é o nada
G                   C
A esperança está grudada na carne
G                          D                   C#
Que diferença há entre o amor e o escárnio ?
C                         G/B       D
Cada carinho é o fio de uma navalha
Bm              D
Oh! Baby não chore
G      C    G    D
Foi apenas um corte
Bm                     D
A vida é bem mais perigosa que a morte
C       Bm   C   C#    D  F
Suporte oh, baby suporte
G7                                                 D
Suporte baby, baby suporte,Suporte baby, baby suporte

Cazuza: Azul e Amarelo

Azul e Amarelo - Lobão, Cazuza e Cartola - Interpretação: Cazuza

LP Burguesia / Título da música: Azul e Amarelo / Cazuza (Compositor) / Lobão (Compositor) / Cartola (Compositor) / Cazuza (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1989 / Nº Álbum: 838 447-1 / Disco 2 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: MPB.


Tom: G

G   G7            C
Anjo bom, anjo mau, Anjos existem
Cm              Gm   Co            C  C#o
E são meus inimigos, e são amigos meus
G   G7            C
E as fadas, as fadas também existem
Cm              Gm   Co            C  C#o
São minhas namoradas, me beijam pela manhã
G7m               Am7
Gnomos existem e são minha escolta
G7m                        Am7
Anjos, gnomos, amigos, amigos,
G7m                          Am7      G7m   Am7
Tudo é possível  uma vida futura, passada
G7m               A     
Existem também drogas pra dormir
G7m                          A
E ver os perigos no meio do mar
G7m                  Am7
O sono pesado, tudo meio drogado
G7m                    Am7                G7m  Am7
Existem pessoas turvas, pessoas que gostam
G7m                      Am7
E eu estou de azul e amarelo
G/B            Am7
De azul e amarelo
G7m                      G7              C
Senhores deuses me protejam, de tanta mágoa
Cm                                Gm       Co
Estou pronto para ir ao teu encontro, senhor
                                    C  C#o
Mas não quero, não vou, eu  não quero
                              G  G7 C Cm  Co C C#o
Não quero, não vou eu não quero
G7m               A                 G7m
Existem também drogas pra dormir e ver os perigos...