É comum no mundo inteiro cidades emprestarem seus nomes a canções. Difícil é uma canção inspirar o nome de uma cidade, como foi o caso de "Maringá". O fato ocorreu em 1947, quando Elizabeth Thomas, esposa do presidente da Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná, sugeriu que a composição desse nome a uma cidade recém-construída pela empresa, e que em breve se tornaria uma das mais prósperas do estado.
O curioso é que a canção jamais teria existido se seu autor Joubert de Carvalho (foto ao lado) não fosse, quinze anos antes, um freqüentador assíduo do gabinete do então ministro da viação, José Américo de Almeida.
Joubert, formado em medicina, pleiteava uma nomeação para o serviço público. Numa dessas visitas, aconselhado pelo oficial de gabinete Rui Carneiro, o compositor resolveu agradar o ministro, que era paraibano, escrevendo uma canção sobre o flagelo da seca que na ocasião assolava o Nordeste.
Surgia assim a toada "Maringá", uma obra-prima que conta a tragédia de uma bela cabocla, obrigada a deixar sua terra numa leva de retirantes. Em tempo: alguns meses após o lançamento vitorioso de "Maringá", Joubert de Carvalho foi nomeado para o cargo de médico do Instituto dos Marítimos, onde fez carreira chegando a diretor do hospital da classe. (Fonte: A Canção no Tempo - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Vol. 1 - Editora 34).
Maringá (toada, 1932) - Joubert de Carvalho
Disco 78 rpm / Título da música: Maringá / Autoria: Carvalho, Joubert de (Compositor) / Gastão Formenti (Intérprete) / Orquestra Victor Brasileira (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Victor, 13/06/1932 / Nº Álbum 33586 / Gênero musical: Canção
O curioso é que a canção jamais teria existido se seu autor Joubert de Carvalho (foto ao lado) não fosse, quinze anos antes, um freqüentador assíduo do gabinete do então ministro da viação, José Américo de Almeida.
Joubert, formado em medicina, pleiteava uma nomeação para o serviço público. Numa dessas visitas, aconselhado pelo oficial de gabinete Rui Carneiro, o compositor resolveu agradar o ministro, que era paraibano, escrevendo uma canção sobre o flagelo da seca que na ocasião assolava o Nordeste.
Surgia assim a toada "Maringá", uma obra-prima que conta a tragédia de uma bela cabocla, obrigada a deixar sua terra numa leva de retirantes. Em tempo: alguns meses após o lançamento vitorioso de "Maringá", Joubert de Carvalho foi nomeado para o cargo de médico do Instituto dos Marítimos, onde fez carreira chegando a diretor do hospital da classe. (Fonte: A Canção no Tempo - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Vol. 1 - Editora 34).
Maringá (toada, 1932) - Joubert de Carvalho
Disco 78 rpm / Título da música: Maringá / Autoria: Carvalho, Joubert de (Compositor) / Gastão Formenti (Intérprete) / Orquestra Victor Brasileira (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Victor, 13/06/1932 / Nº Álbum 33586 / Gênero musical: Canção
A Dm Foi numa leva que a cabocla Maringá G7 C Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar E7 Am E junto dela veio alguém que suplicou F Dm E7 A Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou E7 A Maringá, Maringá A7+ Bbº Depois que tu partiste tudo aqui ficou tão triste Bm Que eu "garrei" a imaginar E7 Maringá, Maringá Para haver felicidade é preciso que a saudade A Vá bater noutro lugar G7 Gb7 Maringá, Maringá Bm B7 E7 Volta aqui pro meu sertão pra de novo o coração A De um caboclo a sossegar Dm Antigamente uma alegria sem igual G7 C Dominava aquela gente na cidade de Pombal E7 Am Mas veio a seca, tudo a chuva foi-se embora F Dm Só restando então as águas E7 A Dos meus "'óio" quando chora E7 A Maringá, Maringá
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